Foi quando, de repente, meu celular toca com seu nome no identificandor. No começo eu exitei, tentei dar uma de dificil, mas não aguento esperar nem por um segundo e, com as mãos tremendo, atendo.
Deixei de lado a euforia de estar lhe ouvindo, de ver que você correu atrás como eu pedi, e senti sua voz meio distante, meio vazia…
- Você está bem?
- Sim.
- Tchau.
- Não desligue.
- Eu atendi pensando que você mudou, por mim.
- E mudei.
- E…
- É que mudando por você eu me perdi de mim.
- Como assim?
- Mas se me perder de mim vale te achar, eu aceito a penitência.
- Não quero ficar com você, sem ser você.
- Então é melhor não ficarmos.
- Desculpa.
- Tchau.
baixinho, somente o som da respiração de ambos…
- Eu te aceito como você é, é assim que eu te amo.
- Abre a porta.
- Por que?
- Senti uma louca vontade de te beijar.
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